quarta-feira, 26 de agosto de 2009

A morte da Razão

O homem já morreu. Deus já morreu. A vida se tornou uma existência sem significado, e o homem não passa de uma roda na engrenagem. A única via de escape passa por um mundo fantástico de experiências, drogas, absurdos, pornografia, uma “experiência final” elusiva, e de loucura.

Se esta é a mentalidade do século vinte, como aconteceu? E como podemos fazer com que a fé cristã tenha sentido para o mundo de hoje? Dr. Schaeffer, Diretor do Comunidad L’Abri na Suíça mostra o histórico de como a arte e a filosofia têm sido o espelho do dualismo existente no pensamento ocidental desde o tempo da Renascença. Hoje, este dualismo se expressa no desespero quanto ao descobrir o racional, e no escape para o mundo não racional que é o único que oferece alguma esperança. Esta tendência é vista na literatura, na arte e na música, no teatro e no cinema, na televisão e na cultura popular.

Se alguém vai passar uma longa temporada no exterior, é de se esperar que aprenda a língua do país a que se destina. Mais do que isso, entretanto, faz-se necessário ele poder realmente comunicar-se com aqueles no meio dos quais viverá. Impõe-se-lhe aprender ainda outra língua – a das formas de pensamento das pessoas com quem falará. É somente assim que conseguirá real comunicação com eles e a elas. O mesmo se dá com a Igreja Cristã. Sua responsabilidade não é apenas professar os princípios básicos da fé cristã, à luz das Escrituras; cumpre-lhe comunicar estas verdades imutáveis á geração em que se situa.

Cada geração cristã defronta com este problema de aprender como falar ao seu tempo de maneira comunicativa. É problema que se não pode resolver sem uma compreensão da situação existencial, em constante mudança, com que se defronta. Para que consigamos comunicar a fé cristã de modo eficiente, portanto, temos que conhecer e entender as formas de pensamento da nossa geração. Diferirão elas ligeiramente de lugar para lugar, e em maior grau de nação para nação. Contudo, características há de uma época tal em que vivemos que são as mesmas onde quer que nos achemos.

E o propósito que tenho está longe de ser mera satisfação à curiosidade intelectual. À medida que avançarmos, evidenciar-se-á mais e mais o alcance das conseqüências práticas da compreensão adequada destes movimentos de pensamento hodierno.

Surpreender-se-ão alguns que, analisando as tendências do pensamento moderno, eu comecei com Tomás de Aquino e prossigo, tendo-o como ponto de partida, estou, porém persuadido de que o nosso estudo deve interessar-se, não só isoladamente como também conjuntamente, pela história e pela filosofia. Só nos será possível compreender as tendências atuais do mundo do pensamento, se visualizarmos a situação segundo sua origem histórica e, ao mesmo tempo, atentarmos minuciosamente para o desenvolvimento das formas de pensamento filosófico. Somente após havermos efetuado este ponto preliminar teremos condições para enfrentar os aspectos práticos da questão de como comunicar a verdade imutável a um mundo em mudança.

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ESCAPE FROM REASON



2 comentários:

  1. Parabens pelo blog Ronald, continue nessa pegada nos informando acerca das coisas de Deus e da sua palavra.
    que Deus abençoe vc e sua familia sempre.

    Abraço

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